Soneto do decoro
Ignora todo e qualquer protocolo
Quebra em dez mil pedaços o decoro
Esqueça a tentativa do teu choro
E caia no regimento do meu colo
Deixa pra trás regras e convenções
Não dê ouvidos ao que vão maldizer
Aborta a dor e se entregue ao prazer
De corromper falsas constelações
Assuma o amor como questão de ordem
E uma questão que deve ser honrada
Ao longo das trilhas da nossa estrada
Avante, enfrenta as pedras que nos mordem
Os calcanhares e machucam a arte
Da poesia azul que nos pede um aparte.
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