Soneto do amor pouco
De repente, de todo o sofrimento
A noite que se deu por terminada
Como se temesse a criatura amada
E em silêncio, fora-se mais o vento.
Por fim, tudo se deu por terminado
Não se sabia mais a felicidade
O que ainda restou, fora interditado
Nem sonho corria no seio da saudade.
E no antigo calvário das promessas
A noite virou pelo avesso e avessa
Tirou a lucidez e do seu caminho.
Em uma de suas bruxarias, fez louco
Aquele amor batizado de pouco
Moendo as dores da ilusão em seu moinho.
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