Soneto das vezes
Talvez se fossem outros os profetas
Haveria um por que para as suas visões
Guardadas como se fossem secretas
Como se crêssemos em previsões.
Nós cansamos de esperar o passado
Passar. Passamos sem acontecer
O tempo dos relógios foi violado
Obrigaram-nos a nos esquecer.
Podíamos nos dar outra tentativa
Mas os sonhadores não mais aprontam
E a ilusão deixou de ser sensitiva.
As linhas da vida do equilibrista
Geometricamente nunca se encontram
No dia a dia ausente a poesia do artista.
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