Soneto das lembranças
Lembro-te num sorriso sem idade
Na sangria que contava coisas tuas
Como as fantasias de tantas cidades
Escorregassem em tuas costas nuas.
Lembro-te ainda em flores, mais tarde em pranto
Quando era o meu silêncio meu consolo
Lembro-te quando ficava num canto
Em pensamentos e me achavas tolo
Lembro-te assustada, teatro de olhares
Lembro-te indizivelmente em lugares
Lembro-te inteira lépida e infinita
Num juramento prometi a minh?alma
A alguém que se sabia vestir de calma
Lembro-te arteira tépida e bonita.
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