Daniel Campos

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Soneto das flechas

Não sei de onde vim nem para onde vou
Se nasci da pedra ou do parto em flor
Eu só sei que o deus do verso ordenou
Desce e cumpre a sina de rimador

Quando tudo parecia professado
Por detrás das barbas daquele deus
Veio um sacana cupido excomungado
E bem me flechou de amor e de adeus

Condenado a uma vida de desejo
E do amor que se busca e não se encontra
Posto que está sempre de malas prontas

Nesse ritmo, rimo o mundo e versejo
Entre o ontem e o mundo do amanhã
Semeando amor, tempestade de iansã.


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