Daniel Campos

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Soneto da lua óptica

Ó alva lua a submergir nos olhos teus
Como quem se esquece em um oceano
E no negro dos sonhos mais ateus
Desce menina em olhares de pano

Ò lua menina dos olhos marotos
Lança ao poeta as tranças do seu cabelo
Poeta pirata que vela o mar morto
E que se lambuza no mar vermelho.

Ò lua poesia óptica poesia doente
Desce ou se joga de seu infindo posto
Na hipnose de uma estrela cadente

Ó lua dos mares se afoga nos bares
Mas não dê ao poeta o gosto do desgosto
De amar-te como quem ama em olhares.


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