Soneto da insônia
Dorme enquanto velo e revelo sonhos
Como uma cigana em mãos de fantasia
Quero ir além do farol de alexandria
Nas linhas do sono que lhe proponho.
Dorme no leito de uma noite amante
Na insônia maior do meu destino insano
Deita em mim seu sono sobre-humano
E durma em um sonho perto e distante.
Receoso que do sono se despeça
Iludo-me na sua ausência de vida
Tendo no seu sono minha promessa.
Dorme no fingimento atroz que a invade
Dorme feroz tristeza incompreendida
Um outro sonho na mesma saudade.
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