Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
Soneto da inquietação

Quem sou eu caído nesse mundo estranho?
Quem sou eu, anjo que nem perde nem ganha?
Quem sou eu este que morde, beija e apanha?
Quem sou eu, pirata do amor tamanho?

Quem sou eu, pobre criatura doentia?
Quem sou eu que se deixa em cada abraço?
Quem sou eu que existo e não me disfarço?
Quem sou eu? Vilão? Herói? Fantasia?

Quem sou eu, feiticeiro solidão?
Onde toco vira medo e ilusão?
Deus ou o diabo, diga-me, quem sou eu?

Sou flor ou pólvora? Sou luz ou sombra?
Sou quem conforta ou sou quem assombra?
E desse adeus, sou rei ou sou plebeu?


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar