Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
Soneto da correria

À procura da dona da tua vida
Corre torto e aporta no cais do porto
E desamarra os nós de uma partida
Rumo ao mar-adentro coração. Morto,

Ártico ou, índico ou mediterrâneo
Iça âncoras, velas, queime carvão
E atravessa os corais do subterrâneo
Rumo à ilha dos náufragos da ilusão

Tenha a lua no mar e o sol no iceberg
O destino é avante, sonha e navegue
Consulta estrelas, bússolas, desvia

De tudo o que estiver posto nos mapas
É preciso inventar um novo atlas
Antes que venha à deriva minha poesia


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar