Soneto da continuidade
Das mãos unidas fez-se sem alcance
O que sem controle escorreu em teu dorso
Na promessa de ter sido só o esboço
Das tantas laudas do nosso romance.
Ah! Se houver amor, mata teus medos...
Deixa quiçá o desespero da ausência
Dos nossos beijos... Confia na sentença
Que irá nos acorrentar sem segredos.
Fazer valer o que sempre foi válido,
Eis o Superior Tribunal do Amor
Que faz o sol em nós não se pôr pálido.
Amo-te porque ainda e sempre te entendo,
Só e mesmo diante do tempo em furor,
É por ti que resisto e não me rendo.
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