Daniel Campos

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Soneto carioca

Observo seu olhar, triste devaneio
Na busca interrupta de algum passado
Olhar perdido em morros, corcovados
Remanso de um rio de tantos janeiros.

Quantas as ondas envoltas de espuma
Não jazem em seus vastos olhos poentes
Aqui onde até ipanema fica doente
Na miragem dos seus olhos de pluma.

Olhos de olhares mares de?uma poesia
Deixam-se tomar pela fantasia
Ocultam-se e deturpam quem os lêem.

Olhos sós que se entregam à aflição
Do longe que os consome sem perdão
Olhos de guanabaras... nada vêem.


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