Soneto campestre
Olhos fechados no último sono
Um sonho de botas, capim e urina
Lançada por um cavalo sem dono
Que cavalga ao comando da menina
Ainda em transe, sente o vento lambendo
O suor gelado de seu corpo à pelo
E numa entrega plena vai correndo
E o medo se solta do seu cabelo
Medo de amar um peão que na verdade
É rei. Rei em xeque-mate. Vai, cavalga
Faça do mato verde a sua cidade
Colorida. Cavalga e seja bem-vinda
Ao mundo das nobres paixões fidalgas
Onde o amor proibido nunca se finda.
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