Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
Soneto campestre

Olhos fechados no último sono
Um sonho de botas, capim e urina
Lançada por um cavalo sem dono
Que cavalga ao comando da menina

Ainda em transe, sente o vento lambendo
O suor gelado de seu corpo à pelo
E numa entrega plena vai correndo
E o medo se solta do seu cabelo

Medo de amar um peão que na verdade
É rei. Rei em xeque-mate. Vai, cavalga
Faça do mato verde a sua cidade

Colorida. Cavalga e seja bem-vinda
Ao mundo das nobres paixões fidalgas
Onde o amor proibido nunca se finda.


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar