Daniel Campos

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Soneto ao rio de janeiro


Nascestes nos acordes da boemia
Com poemas sob céu de lua prateada
Tendo na leve brisa a melodia
A cantar na virgindade calada.

É palco de exuberante realeza
Dos mares de um deus pierrô caído em lágrimas
Quebra as coroadas ondas da princesa
E a nostalgia de uma Ipanema em lástimas

Cidade que ainda veste as fantasias
Que coloriram o nosso rio antigo
Rio do mar e da praça onze em poesias

Rio do morro de açúcar e dos bondes
Rio onde as mulatas eu poeta mendigo
Rio do meu janeiro, por onde esconde?


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