Sangri-la
Pode ser o que será o amanhã em que amanhecerá
No céu que virá no virar do papel de sangri-la
A noiva do véu que casará com o menestrel sabiá
Que sorverá do último andar do arranha-céu do deus-dará
Pode ser que será o entardecer que entardecerá
Na floresta que virá no virar da festa do araçá
O sofrer que molesta a minha cabeça com esta manacá
Que florecerá na fresta do rei ingá
Pode ser que será o anoitecer que anoitecerá
No mar que vira no virar do cantar de irajá
A mulher indaiá que passará no passar
De um orixá que cavalgará no esparramar do arraiá
Pode ser que será que será que será o não será.
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