Psicologia em transe
Quando fico a sós comigo
Tenho minhas loucuras
Encaro cada eu de frente
E deito num divã
Às portas de um confessionário
E confesso
O que não quero ouvir
O que não me faz falta.
Quando fico a sós comigo
Esqueço-me
E surgem olhos que não são meus
E surgem sonhos que não são meus
Num espelho sem fundo
Onde não cabem outros segredos
Além daqueles que ainda não me contei.
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