Prece
Humildemente
Peço aos deuses do samba
Por essa gente bamba
Que não deixem o samba morrer.
Samba
Batuque de uma vida
Não pode estar de partida
Para o esquecimento,
Lamento
Se alguém não te dá valor
Se não gostam do amor
E do que se é de gostar,
Se você for embora
Juro que o morro chora
E nunca mais há de sorrir
Olha,
Quando a noite cochila
A gente aqui ou lá na vila
Não deixa ninguém dormir,
Há sempre uma roda de samba
Um cavaquinho e um espinho
E uma história de amor
Que o poeta nos deixou
Pois com a rosa se calou
E a levou, e a levou...
Ah!
Todo sambista em união
Cada alma tingida
E colorida na cor de sua escola
Dá espaço agora
A cadência do coração,
Samba você não pode morrer
Pois enquanto houver uma mulher
Um luar, um rio, um tamborim
Haverá um malandro a lhe compor
Haverá samba sim,
Ah! Tem pena de mim
Samba meu amigo samba
Você não há de morrer.
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