Policia-me
Guarda o amor que te dou
Porque um dia quando me for
Você vai saber que eu sou
De verdade,
Quando um dia
Você acordar poesia
E a saudade
Lhe dizer
Pode sofrer
Agora é tarde
Lembra-se daquele que lhe jurou
E jurou amor demais
E no mais
Você nunca acreditou.
Pois bem,
Meu bem
Eis nesse amor que ficou guardado
No peito intocado
A identidade
Daquele que amou sem idade
Daquele colecionador
De tantos momentos seus
Que foi ao inferno
E jurou eterna vida
Como se fosse o seu deus.
Ah! Revira os seus guardados
E entre os perdidos
Encontrará os achados
Daquele que partiu
Como o bandido
Do filme
Que passou
E voltou e passou
E você não viu.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.