Poema de verão
Noite e meia, boemia, lua cheia
Embriagado de samba, de samba
Ah! Na imagem da miragem vejo a poesia
Seu olhar no luar a beira mar
Um sorriso então, uma canção
A voz e o violão, uma emoção
Canta, do amor me encanta
Canta, minha dor espanta
O canto do meu pranto em agonia.
No encanto tanto da sua melodia
Naufrago nos olhos risonhos
Beleza do por do sol, lindo arrebol
Vago, poeta de tristes sonhos
Queria um dia lhe prender
Num poema de verão
No cais do coração
Cantaria até morrer, até morrer.
Ah! Linda ilusão, pobre paixão
Dança então, valsa na areia
Meus versos vão já tão sábios
A procura de seus lábios
Lua cheia na areia uma sereia
Canta do amor me encanto
Canta poesia do meu pranto.
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