29/05/2015 - Peso
Hoje não sei o que eu quero
Espero tudo e nada espero
Eu sou só mais um corpo
Perdido nos redemoinhos
Infinitos do nosso universo
E tanto pior não há anticorpo
Para a falta de caminhos
Sofro com o peso do mundo
Sinto-me o último vagabundo
Que não sabe nem o que quer
Que não consegue mais sonhar
É como se tudo tivesse acabado
E eu perdesse qualquer sentido
As meadas do destino, minha sina,
Após o descerrar das cortinas
O espetáculo terminou e eu?
Por que ainda respiro? Deus
Deve ter se esquecido de dar cabo
Da minha jornada. Falta estrada
Sobra chão. Se pegasse um rabo
De foguete não voltaria a ser, amor,
O que eu já ou ainda não sei que sou.
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