Daniel Campos

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19/07/2016 - Perdura

Saudade do seu riso ao pé do meu ouvido
Das suas mãos enroscadas nas minhas
Sem espaço para nenhuma tristeza
Saudade de te tratar como princesa
Mesmo sendo a minha rainha
Saudade daquele zumbido
Das nossas lombrigas se chamando
Dando água na boca um do outro
Saudade do seu pé pela minha perna
Saudade das cócegas, do jeito solto
Que nos prendíamos outro no um
Saudade de mergulhar na cisterna
Dos seus olhos que como imã
Me puxavam para dentro de si
Saudade de tê-la aqui tão perto
Tão doce como lima madura
Saudade dos teus voos de colibri
Rumo a esse amor que perdura.


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