08/05/2015 - Palácios e masmorras
Ainda hei de me jogar nos seus palácios
Mergulhando dos jardins às masmorras
Como você há de beber da flor do Lácio
Que carrego em minha boca. Não corra.
Dos meus versos, pois veja o real adverso
Guardo seus poemas para além dos bolsos
Enquanto me tranca em seus cabalouços
Quer-me apenas para seguir no trono
Por conquistas e reinos ainda perde o sono
Mas um dia as cornetas vão anunciar
Que uma nova dinastia há de chegar
Para de um certo coração se declarar dono
E não haverá guarda real ou princesice
Capaz de ocultar a sua doce meninice
Hoje posso ser apenas um bobo da corte
Porém ao fim de uma noite há outra noite
Ainda hei de me jogar nos seus palácios
E vê-la sem manto algum em meus braços
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