Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
18/07/2016 - Olhos de esmeralda

Ludmila tem olhos de esmeralda
Tais como estradas esverdeadas
Rumo ao tempo da esperança
Olhos preciosos, firmes e dengosos
Cravejados de encantaria
Por onde a vista alcança...
Pedras de pupila, verde íris
Retinas garimpadas todo dia
Por quem deseja a perfeição.

Mire, mire nos olhos de esmeralda
De Ludmila, olharias de sedução,
Quantos garimpeiros se perderam
Nos confins dos seus olhares
Que mais parecem dois altares
Que deus pintou a própria mão?
Olhares que são lares
Deste ser apaixonado, casado
Com esta alma tão esmerada
Que vaza pelos olhos de esmeralda.

Ludmila tem olhos de esmeralda
Que brilham como mata ensolarada
E quebram como ondas de um mar
Que renunciou ao azul só para ficar
Da cor dos olhos da ruiva sereia
Que iluminam como duas luas cheias
Seu rosto de menina-moça-mulher...
Olhos ciganos de bem-me-quer
Que vão se despetalando pelo mundo
Como duas flores de esmeralda
Perfumadas de um mistério profundo.


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar