11/12/2015 - O vir da mulher amada
Que a mulher amada venha sem receios
E que me deixe ir em seus entremeios
Que a mulher amada venha vertiginosa
Subindo-me como bolhas de fonte gasosa
Que a mulher amada venha funda e lenta
Com os olhos fartos e a boca suculenta
Que a mulher amada venha com garras
Cortando na carne as minhas amarras
Que a mulher amada venha crescente
Numa eternidade sempre de repente
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