O encontro
A noite fria
Fiava
Uma fina garoa
Que aos poucos
Umedecia a esperança,
A esperança de ela vir
Ao meu encontro.
A rua deserta
Em seu ventre vazio
Dá à luz seguidas vezes
Ao mesmo silêncio,
Para cada novo silêncio
Um novo desespero,
A hora marcada
Já ficara para trás
E a luz da esperança
Já se perdia nas trevas
Nas trevas de mim
Nas trevas da rua
Nas trevas da noite
Que passava sem fim.
De repente,
Feito uma estrela de rubi
Ou seria de tulipa
Ou ainda de perfume,
Não sei
Só sei que a garoa cessou
A lua incendiou
A noite se iluminou
O silêncio se calou
E a rua se alegrou
Com a chama
Que se chama
Esperança.
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