Nós de marinheiro
Ai, o tempo atroz
Me enrola
E desenrola
Nas volta do retrós
Que tece
A saudade feroz
Que cresce
Nas casas
Das agulhas
Da minha agrura
Feito a envergadura
Das asas de um albatroz.
Ai, o tempo atroz
E os seus nós
De marinheiro.
Ai, o tempo atroz
Caindo no cós
Do seu espinhadeiro.
Ai, o tempo atroz
Nascente e foz
De um amor altaneiro.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.