Ninfa
O braço forte
Do destino
Proclamou-a em alto som:
Ninfa!
De agora em diante
Será alvo da luxúria
Dos pagãos
Habitará lagos
E prados
De reis e servos
E fecundará a natureza
Em corpos alheios
A sua ética
De amar e ser amada
Para loucura do mundo
Far-se-á delírio pleno
Ao se dividir
Em nove musas
Em nove artes
Em nove pecados
Naturais
Que hão de lhe consumir
E de lhe redimir
Enquanto deusa e mulher
Amada ou mais que odiada.
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