25/06/2015 - Nas rédeas da ilusão
Ela me pega da cabeça aos pés
Como se eu fosse a mais indefesa
Das criaturas. Não toma ciência
Da minha fé e me bebe por inteiro
Como se eu fosse um café
Já chega dando penitência
E depois de tudo quer sair ilesa
Como se ela nada tivesse feito
Como se não tivesse outro jeito
De chegar sem me arrebatar
Ela me põe de joelhos, no chão,
Dobrado, curvado, amassado,
Eu grito, gemo e fico calado,
Faz de mim o que bem quer
Como se tivesse vara de condão
Para alguns ela é uma mulher
Para mim é a própria ilusão
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