Mulher sem nome
A mulher que se esvai pela rua sem nome
No vento de um silêncio lento
Arrumando os cabelos lisos e livres
Num gesto peculiar
Sem ao menos deixar seus olhos tombarem para o lado
É a mulher que se vai com livros sem nome.
Entre tantas promessas impossíveis de serem cumpridas
Dentre tantos juramentos que já nasceram falsos
A mulher vai pelas passarelas de pedra
Levando no seu corpo as marcas da despedia
E o ritmo de uma saúde
Num destino ainda sem nome.
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