08/03/2009 - Mulher, identidade da vida
Que emblemática criatura és tu mulher
A ponto de querer liberdade
E o cárcere de um colo
Na mesma intensidade?
Passa mulher, sem idade e de tantas cidades
A despetalar a vida em bem e mal-me-quer
Com teu semblante doce e infante
Mas não se esqueça que guarda
Em teu interior a força de mil soldados em guarda.
Passa com punhos em riste e bocas de alpiste
A alimentar o sonho dos pássaros apaixonados
E apaixonantes,
Entre céus estrelados
E estrelas navegantes
Passa mulher, criatura inquietante
Forjada na própria identidade da vida
Na arte de gerar mundos e civilizações
Mas que precisa lutar por seus direitos
No peito e no pleito de suas paixões
E por ser assim tão natural quão paradoxal
Tenha-me neste dia como um de seus eleitos
A aplaudir tua existência e teus feitos.
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