Daniel Campos

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22/05/2016 - Morna? Ela? Jamais!

Morna?
Ela? Jamais!
Ela era quente
Em seu querer,
Em suas entranhas
A ponto de alcançar a ebulição
Seus olhos me faziam suar
Seu corpo me dava febre
Como uma lagarta de fogo
Era preciso saber tocá-la
Para não me queimar.
Às vezes era quente e seca
Como um deserto
Causando-me delírios
Pondo-me perdido.
Às vezes era quente e úmida
Como uma floresta
Densa e intensa
Chegando a me causar loucura.
Quando fria
Causa-me calafrios, arrepios
Geadas que levavam tudo o que plantei
Mas era fria
Absolutamente nos cálculos
Na sua matemática racional
Que me quebrava ao meio
Expondo minha fragilidade
Por meio de uma paixão
Trovejante.

Morna?
Ela? Jamais!


Comentários

23/05/2016, por Luisa Mendes:

Trovejante mesmo :o

24/05/2016, por Vanessa:

Uiiiii


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