Menina dos montes claros
A escuridão
Amanhece
Em toda cor
Na barriga
Da lamparina
Enquanto a menina
Briga
Por um amor
Que adoece
De paixão.
O vento
Se arreganha
Ao bote
Do destino
De uma rosa
Que frondosa
Não vê o espinho
Que feito um coiote
Abocanha
Seu sentimento.
Mal-agouro
Escorreu
Feito lume
No pavio
Da lamparina
E a menina
Deu à luz ao arrepio
Que apagou o vaga-lume
Que amanheceu
Em choro.
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