Daniel Campos

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Juras de amor fingido

Vou vivendo
As juras de um amor fingido
Que teima em sobreviver
Mesmo que escondido
E tendo de sofrer.

Amor que vai atordoado
E cansado
Pelas ruas negras
De sarjetas avessas
Onde surgem vultos
E a vida se perde em luto.

A dor é um arbusto
Que balança ao vento
Dos olhos ao relento
Seguido com brio
Junto ao rio
Que corre nos ouvidos
Na forma de gemidos
Que não sabem a origem
Desta vertigem
Que se chama amor.

Lábios nascem nas flores
Da escuridão
Em amores
Que amanhecem em vão
No sol das mãos vazias
Tão frias
Que não sabem a razão
Nem a explicação
Da boca que chama
E proclama
Um novo amor...


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