Daniel Campos

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Jesuítas

Ó coração desenhado na areia
De um mar que nunca existiu
Debate-se na cauda da sereia
Como jura de bem-me-quer.

Ó coração riscado na areia
Se infesta nas entranhas
Contidas nos sete véus
De uma lenda qualquer.

Ó coração tatuado na areia
Pulsa nas ondas de Netuno
Quebra-se contra os corais
E acaba no arpão de uma mulher.


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