Falsas juras
Sorrir... é pedir para não chorar
Vendo a beleza mais bela
Sem que você a possa amar.
Surge... no veludo de uma rosa
Na varanda de tantos sonhos
Que não podem se acabar.
Talvez... seja a inspiração
E enfim se a flor a for
Anseio ser um poema sem fim...
Sorrir... eu quero sim
Mesmo com pena de mim
Sorrir... fingindo ser triste
Dando alpiste à ilusão que insiste
E pousa na plantação coração.
Eu juro que não a beijei
Mas perjuro que a amei
E em falsas juras
Ela sob efeito da tontura
Do sol
Sorriu fugiu sumiu
Mas eu prendi
As últimas notas
De seu perfume
De organdi
No lume
Do anzol
Dos meus olhos fundos
Onde eu guardo o mundo.
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