12/09/2015 - É o mato, é o mar...
Hoje tem festa na Aldeia
Do cacique Beiramar
Hoje o mato encontra o mar
Quando as águas do seu Tupinambá
Chegarem às ondas de dona Iemanjá
E vai acender fogueira e lua cheia
Vai dar dança e corpo pintado
Vai ter pássaro que rodeia
Índio e sereia por todo lado
A estrela do mar aluminou
O povo das matas tá convidado
A árvore de cocar serenou
O povo do mar vem pra esse lado
O mar ressaca nas matas
O mato se banha no mar
E alegria é o que não falta
Na união de folhas e conchas
De peixes e onças
De flores de mel e de sal
Que cresceram livres dos tiros
Da coroa de Portugal
Hoje é dia de todos os filhos
De sementes e gotas
De águas e terras
Celebrarem o amor
Que o tempo não calou
Hoje tem festa na Aldeia
Do cacique Beiramar
A lua já tá quase cheia
E a fogueira a estalar
Quem é índio e sereia
Podem se aprochegar
A festa vai começar
O batuque quebra na onda
A lua já tá bem redonda
Deixa clarear, vambora marear
É o mato, é o mar...
É o mato, é o mar...
É o mato, é o mar...
Salve seu Tupinambá
Salve dona Iemanjá.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.