Drible na fantasia
Ansiava ser Mané ou ainda Pelé
Só para dedicar um gol a ela
Que está na arquibancada vazia
No entardecer do dia
Numa beleza calada
Olhando o nada
À procura de um gol.
Eu, no gramado da ilusão
Jogando de ponta de lança
Lança-perfume lança santa
Entre o verde e o cal
Entre o meia e o beque central
Sou amador do amor
Querendo driblar a dor
Ao grito da fantasia
Rompendo a poesia
Dela que desce os degraus
E pula e me adula e pula
O alambrado
Do passado
E me ulula
Num delírio de 40 graus.
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