28/01/2015 - Detrás das cortinas
Depois da noite, o açoite
Do dia que principia
No convés dos olhos
Morenos e amenos
De quem é do dia
De fazer o breu
Nos tempos altos
Do amor e de seus
Sobressaltos
Depois da noite, o abscoite
Das estrelas pelo vazio
Que há no céu da boca
Rosa, doce e pouca
De uma florista
Que sangra suas mãos
Em espinhos
A perder de vista
Enfeitando alheias paixões
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