Démodé
Se a moda for sair às ruas com sorrisos quase contínuos
Em abraços que se multiplicam a cada esquina
Em juramentos que se desfazem na menor porção de tempo
Não seria démodé fazer o caminho inverso
Ficar junto aos braços da solidão
Com a sensação de que tudo, por mais alegre, é triste
Quando esse caminho tende ao outro
Que não se encontra
No começo, no meio ou no final
De sua ponta.
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