14/09/2014 - Da quina do mundo
Correnteza veio
E deu no meio
Da minha represa
Saudade vazou
E inundou
A vila de tristeza
O pescador
Garimpou dourados
No seu jardim
O lenhador
Alimentou lareiras
Com madeiras
Do castor
O violeiro
Chorou
Água barrenta
O faroleiro
Acordou
A lua sedenta
Que refletia
Nas vias
Interditadas
Como fantasias
Enlameadas
E a menina
Sujou seus pés
E deus fundo
Cheio de fé
Jogou-se da quina
Do mundo
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