Da falta de adeus
E da falta de adeus, fez-se o silêncio
Esse ser estranho que chega de repente
Coberto por barreiras e espaços vazios
Que de tão forte, às vezes, dói
A sua boca, trancada em silêncio, dói
O seu olhar, coberto por silêncio, dói
Mais que um barco sem mar
Dói essa dor feita de silêncio
Dói essa dor feita da despedida
Que não teve adeus para não doer.
Da falta de vento
Do mensageiro dos ventos
Fez-se a falta de adeus
Uma dor gritada em silêncio.
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