Céu da boca
Nas profundezas
Do céu profundo
Da boca da criatura amada
Caminham as estrelas
Da indelicadeza,
Estrelas banidas
E foragidas
Que andam despidas
Tidas
Como condenadas
A se exilar
E brilhar
Longe do mundo
Do sol
Longe dos desejos
De mercúrio
Longe da estrada
Do antúrio
Longe dos beijos
Do rouxinol
E tudo porque
À luz de um fado
As estrelas em buquê
Brilham em pecado.
Estrelas
Em centelhas
Que voam sobre as telhas
Roubando a luz
Furta-cor
Da chama
De um amor
Que agora em sombras
Chora, tomba
E cai de cama.
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