Bolha de sabão
A noite nos pede perdão
Lança suas tranças
E nos convida para subir...
Ao primeiro vento
A gente flutua
Presos em uma bolha de sabão...
E nos enroscamos
Em uma linha
De pipa, papagaio, maranhão...
Só depois vamos pousar
Na mão
Do adeus
Que ainda plaina no ar
Gigante como um balão...
E se esse adeus for seu...
E se esse adeus for meu...
De quem será o primeiro não?
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