01/02/2017 - A originalidade de Ana Letícia
Seus olhos, seus olhos
Seus olhos... Ana Letícia
Prendem de um jeito
Puxam com vontade
Afundam pra valer
Como areia movediça...
Seus olhos levam pra dentro
Da sua realidade, dos óleos
Do seu eu mais profundo
Do seu mundo (im)perfeito
De sentimento e querer.
Ana, Ana Letícia, ideia fixa
Na mente dos apaixonados
Quantas bocas sussurram:
“Eu quero, eu espero você
Para sempre ao meu lado”...
Pare de pensar bobagem
Você nunca incomoda
E sempre está na moda
À moda Ana Letícia
Uma treliça incrível
De timidez e coragem,
Destaca-se da paisagem
Querendo ser invisível.
Calada e reservada
Obcecada por cintura
Afina, afina, a fina
Formosura
Loucura da beleza
Força da delicadeza
De ser o que é
Menina-moça-mulher
Tem poesia e alergia
Ao frio, ao sol, à mentira
É sonho, magia, fantasia
Meio bruxa, meio fada
E deve ser cultivada
Com amor e cuidado
Redobrados.
Sonha um dia ter cabelo azul
Azul da cor dos mares do sul
E criar uma coruja...
Se lambuza de astronomia
Musa do espaço, Ana Letícia,
Sem preguiça, acompanha
Chuvas de estrelas e meteoros
Eventos astronômicos em geral...
Ganha o dia quando nota
Que entorta um dado padrão
A imaginação brota de seus poros
E faz dela uma criatura original
No bonito aflito do infinito
Com direito a etcetera e tal.
Densa e intensa
Em tudo o que sente
Quebra a cabeça
Para entender o amor
Quer ser diferente
Dos corações de aço
Ir além da paixão fácil...
Cria pássaros
Calopsita, colibri, condor
Dentro e fora de si...
Ana Letícia, seu olhar,
Seu olhar rebuliça
Tudo o que há
E atiça
Terra, fogo, água e ar...
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.