Daniel Campos

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21/02/2008 - Uma cultura de paz

Quando menos se espera, a esperança nasce como uma flor de lótus - no meio do lodo. Esta flor representa o poder de transformação. E a vida, não se cria nem se perde, transforma-se. De repente, dentre um amontoado de projetos políticos que interessam a uma minoria, produzindo um enorme retrocesso para o restante do país, surge algo que nos leva a dizer: valeu a pena ter amanhecido.

Na tarde de ontem, conversando com a senadora Patrícia Saboya, testemunhei a semeadura de um Brasil maduro. Por seu histórico de luta a favor da criança, ela foi escolhida pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pela OAB para apresentar o projeto que aumentaria a licença-maternidade de quatro para seis meses. A campanha decolou, o projeto passou no Senado e caminha para a aprovação na Câmara.

Os seis meses de licença-maternidade renderam muita polêmica, principalmente por parte do empresariado e dos que ainda não compreenderam a importância do papel da mulher em nossa sociedade. No entanto, oito estados e mais de 60 municípios, antes mesmo da sanção da lei, colocaram essa nova licença em vigor no serviço público. As mamães e os bebês agradecem!

Além do aleitamento necessário, da prevenção de várias doenças, a conversa com a senadora me chamou a atenção para um novo significado do projeto: desta maior proximidade afetiva nascerá uma geração mais saudável, mais generosa e, sobretudo, mais feliz. Enfim, as novas barrigas irão trazer as bases de uma cultura de paz para o nosso país.


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