03/02/2010 - Três fôlegos
Não se avexe apenas feche seus olhares como as ondas fecham os mares do sul e mergulhe num mundo azul repleto de nuvens e anjos de muitas penugens voando e se amando à moda de um céu sem som feito de papel crepom e vaga-lumes neon.
Relaxe e encaixe seu sono sem dono em meus ombros enquanto tombo o mal visceral que tanto lhe atormenta o coração que pela décima vez tenta fugir da canção que não quer sumir na última lunação do mês.
Dorme entregando seu corpo à fome e enviando sua alma num sopro de pólen pelo jardim que não tem começo nem fim apenas o meio do seio das águas em que naufraga o desejo de um querubim condenado a morrer ou para sempre viver sem ter um beijo de tua boca de cetim.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.