18/01/2016 - Silêncio, samba e amor
Silêncio. Ninguém bate tambor. O surdo ficou mudo. O piano fechou. O conjunto de cordas do violão arrebentou. Silenciou-se tudo. O riso, a flor e o amor. A banda se calou quando o cortejo passou levando o corpo da saudade que ainda arde em silêncio em nossos peitos, com todo respeito, de um quê perfeito que se eternizou. O sentimento chorou em silêncio. O vento nos embalou em silêncio. O firmamento desmoronou em silêncio. E a paradinha da bateria da escola dos corações apaixonados durou mais tempo do que se imaginou.
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