15/06/2015 - Remontando-se
Corte suas garras e venha sem valentia
Nada de amarras e apareça a luz do dia
Sem gritos nem deixar ninguém aflito
Venha, venha sem tanta fome ou sede
É hora de vir para fazer bonito seu rito
De amor sem rede, arma ou armadilha
Nada de prender ou ferir ou se armar
Venha sem julgamentos com sentimento
Aberto disposto a fazer tudo dar certo
Pois o coração não pertence à quadrilha
Alguma. Deixa para trás sua armadura
E vem demonstrar que ainda há ternura
No seu peito, nos seus atos, no seu retrato
Deixa os sapatos de lado e caminha descaço
Ao encalço do seu eu que não se perdeu
Corte suas garras... Deixa de amarras...
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