21/04/2017 - Ponto de equilíbrio
Equilíbrio é fundamental. Não se cobre nem espere demais, apenas o necessário. Se no casulo, uma lagarta gastar energias além ou aquém do que for preciso não haverá borboleta. Se você botar mais farinha ou menos leite, o bolo não crescerá. Se você colocar palavras de menos, um texto fica incompleto, se acrescentar palavras demais, o texto fica chato e perde o sentido.
Não podemos ser nem mais nem menos, precisamos ser o necessário em todas as horas e circunstâncias. Se tudo o que existe é energia, estamos o tempo todo dando e recebendo forças. Se damos mais do que recebemos ou se recebemos mais do que damos surge um desequilíbrio e isso causa uma série de distúrbios físicos, emocionais, mentais, espirituais...
Até mesmo quando se trata do famoso verbo amar, devemos conquistar o equilíbrio. Quem ama demais, geralmente assusta, sufoca e adoece por frustração e esgotamento. Quem ama de menos, deixa e fica sempre a desejar, nunca realiza ou se realiza. Afinal, está provado, o amor é remédio: na dose certa, cura; numa menor dosagem é água e numa maior, veneno.
E atenção, muito, mas muito cuidado, pois a medida do vizinho não é a sua. Cada qual tem o seu ponto de equilíbrio que deve ser descoberto de forma individual. É como um violão, cada um tem a sua própria afinação. Adubo de menos não alimenta a planta, adubo demais mata suas raízes. Saber temperar é saber viver. Acerte no sal, pois o equilíbrio é essencial.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.