Daniel Campos

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23/05/2012 - Piegas

Eu me jogo aos seus pés. Eu rasgo o meu peito. Eu pulo da ponte. Eu levo flores. Eu roubo a lua. Eu beijo seu chão. Eu escrevo quilômetros de carta. Eu exibo meu coração flechado por cupidos. Eu me faço pecado para ser seu penitente. Eu caio doente de amor. Eu nego a minha vida pela sua. Eu em você sou onipresente. Eu lhe entrego meus sonhos para serem seus. Eu acendo velas. Eu lhe digo coisas belas. Eu lhe encho de beijinhos e outros carinhos. Eu escrevo seu nome pelos muros da cidade. Eu choro de saudade a poucos metros do seu corpo. Eu me procuro no espelho e só vejo você. Eu sou pouso, a sua condição, o seu porquê. Eu sou o seu duble.

Eu mudo as linhas da minha mão para que elas continuem seguindo as suas. Eu abro as suas portas. Eu pulo as suas janelas. Eu fecho seu corpo. Eu me consagro a você. Eu grito seu nome pelos quatros cantos. Eu procuro sua silhueta no escuro. Eu sopro estrelas em sua direção. Eu sou seu porto seguro. Eu coloco canções em seu caminho. Eu ando a sua caça. Eu sou a taça que beija sua boca. Eu sou o vinho que corre em suas veias. Eu estou nas teias do seu destino. Eu sou sua fantasia mais louca. Eu mato por desejo. Eu conjugo em você o verbo amor. Eu morro em seu lugar se preciso for só para mais tarde lhe reencontrar e começar tudo de novo...


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