14/04/2008 - Pense no aborto
Pense no aborto. Pense no destino final dos fetos. Pense no choro das crianças abortadas. Pense na dor de ser tirado vivo de um ventre que o rejeita. Pense nos bebês que são jogados no incinerador. Pense no cheiro daquela criança não-nascida pegando fogo. Pense no colorido das fumaças que saem das chaminés. Fumaças rosas para meninas. Fumaças azuis para meninos. Fumaças negras de luto. Pense no cheiro, na cor, na dor dessa esperança perdida.
Pense nos milhões de quase-recém-nascidos que são vendidos para as fábricas de cosméticos. Pense nos sabonetes e nos cremes feitos com as proteínas da carne de alguém que podia ser seu filho. Pense no seu corpo, debaixo do chuveiro, ensaboado na espuma de fetos abortados. Pense nas peles de milhares de fetos virando bolsas a desfilar por ai. Pense nos sabões feitos com a gordura desses fetos lavando o uniforme dos soldados que estão no Iraque, matando, matando, matando. Pense na barbarie.
Pense no sangue frio dos médicos abortistas. Pense nesse mercado negro, paralelo, desumano. Pense no comércio de fetos. Pense na indústria de fetos. Pense na falta de colo desses fetos. Pense nos bebês já formados que são condenados à morte. Pense na agonia dos minutos que eles têm de vida antes de morrer. Pense nos últimos suspiros dessa criança que mesmo não quista, por seus pais, ainda pulsa. Pulsa para morrer. Pense na carinha dessa criança implorando por uma incubadeira.
Pense e reze. Pense e chore. Pense e desmaie. Pense e vomite. Pense e grite. Pense e perca o sono. Pense e saia correndo. Pense e emudeça. Só não fique indiferente, por favor.
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